ETAPA 3 – DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Ao longo dos anos as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) tem contribuindo para a inserção dos deficientes auditivos não somente no mercado de trabalho, mas na vida de modo geral.
No entanto, essa conquista não se deu de uma hora para outra, mas através de um processo árduo que passou a ser assegurado pelo decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005, que passa a tornar obrigatório o ensino da disciplina de Libras nos cursos de formação de professores, fonoaudiólogos e nas instituições de ensino público e privado. Este decretou baseou-se na lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002.
No artigo 10 desta mesma lei, a língua brasileira de sinais é entendida como uma forma de comunicação e expressão. E na lei nº 10.436/2002, reconheceu-se de fato que o deficiente auditivo é um cidadão capaz de desenvolver a área cognitiva através do sistema de libras para o entendimento da língua portuguesa.
Para a inclusão dos deficientes auditivos na escola, inicialmente necessita-se que o corpo docente esteja capacitado, que haja recursos tecnológicos que venham possibilitar o seu desenvolvimento cognitivo, que suporte e orientação pedagógica individual e principalmente seja adoto no currículo escolar a Libras, como meio para possibilitar a interação dos corpo discente e docente com o mesmo.
De acordo com o texto lido, os TICs, tem auxiliado nesse processo através do desenvolvimento de softwares educacionais com tradutores e interpretes na dimensão 3D, computadores conectados a internet, dicionário de libras através dos gestões e diversos aplicativos.
Além destes, existem softwares que traduzem as libras através de celulares, programas de televisão, textos eletrônicos, bancos de dados e um sistema de tradução de significados associados a libras.
É visível que as conquistas alcançadas pelos deficientes auditivos foram muito grandes, no entanto, a escola, principalmente a pública, deixa a desejar, por não possuir esse aparato tecnológico e por continuar insistindo numa prática pedagógica desvinculada da vida do aluno.
Isso ocorre pela resistência ao novo, ou mesmo por falta de apoio, criatividade, de estrutura ou de políticas públicas direcionadas a inclusão eficiente, pois de nada adianta existir leis, se não são dadas condições para a acessibilidade e interação desta clientela no ambiente escolar.
Contudo, este deve ser um trabalho articulado da escola com a família e principalmente com os novos governantes.
Referências Bibliográficas:
Apostilas disponibilizadas no curso de Mídias – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)